recordei a sentinela que me chamava em cada manhã cerrada que se erguia na vila. o cheiro a rosa nascida e o sabor da terra que se alugava às outras, fez-me calçar mais rápido e correr atrás dos pássaros que me deixavam segurar-lhes as pétalas e cobrir-lhes os olhos de sonhos. depois de conseguir subir a última escada, senti que era ali o meu espaço, onde podia expressar toda a liberdade a que o meu corpo me obriga a cada segundo que passa. sinto que naquela, a última, estavam todos os elementos que uso quando escrevo, quando leio ou medito. ali me sentei, e agora escrevo com as marcas de um sonho que não existiu.

6 comentários:

  1. esse sonho, nessa altura não existiu. mas nesse dia, o primeiro desta semana intensa, começaste a construílo. vais voar nele, talvez já não com o cheiro da vila duma forma tão quente, mas de certeza com outros cheiros. com o cheiro do teu sonho, como quando escreves, lês e meditas.
    Lindo, mais uma vez *

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  2. está tão bonito maria *.*

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  3. Adorei o emprego da palavra "sentinela". Belo texto... apesar de estas cores escuras me dificultarem a sua leitura :P

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  4. não muito bem :S mas ainda tenho o 10 do ano passado, arrisco-me é a ficar cá outra vez...
    então e tu? tb foste fazer?
    (gostava que visses umas coisas do conto, estou a fugir um pouco ao temas mas acho que pode ficar bom e isso interessa mais, agora é para falar de liberdade e acho que eras ideial para isso :P)

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  5. 8 dias sem os teus posts é muito tempo :C

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  6. Adoro os teus textos! :D e o facto de estarem organizados com uma música cada post

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