é estar parada e voar também. gostava mesmo de conseguir estar, agora, que escrevo, de olhos fechados. para poder transmitir melhor cada sensação. vou fazê-lo, quero erros hoje. regressando às penas e às folhas, colocando-me na vida e na segurança delas, sinto que voo e que nego qualquer tipo de dor. sabe bem estar assim, viver assim. sei que o dia chegará, todos os anos chega, todos os anos perdura mais do que um minuto. este ano, que tem um só segundo, quero voar e sentir a nuvem mais aroxeada que alguma vez pôde existir. se me negarem ou mandarem parar, continuarei. quem julga saber tudo do céu, não sabe metade se não correr assim, com penas nos pés e folhas nos olhos. sabe tão bem, essa coisa de voar. deixas-me? eu prometo que são só mais uns instantes, só hoje, agora, neste segundo. prometido.
As melhores frases customam sair assim, de olhos fechados, no sono, do subconsciente. O papel do escritor é resistir ao primeiro impulso, ao segundo,..., até chegar ao que quer, sem importar que tenha erros ao não. A beleza também é feita de imperfeições. E voar não têm de ser perfeito, têm de ser um acto de liberdade. :D
ResponderEliminarE, como só vivemos segundo a segundo, temos mesmo muito que viver :o)
ResponderEliminar«sabe tão bem, essa coisa de voar».
ResponderEliminarVoa. Corre com penas nos pés e folhas nos olhos e voa sempre.
voa, maria.
ResponderEliminar(desafio no meu blog)
Visito sempre este teu cantinho. fico sempre tão surpreendida com o que escreves. Talvez por isso mesmo. Talvez porque a tua escrita é conduzida por um impulso.
ResponderEliminarBeijinho
Madu