botão

Tento sempre dar tudo de mim e deixar o máximo do que tenho em tudo o que faço. Se puder pintar azul sobre amarelo, pinto, porque o que interessa é deixarmos a nossa marca, deixarmos aos outros a ideia de que ninguém pode atingir o que desenhamos. Nada é inteiramente nosso, mas tudo pode ser marcado por nós. E o ser humano tem essa capacidade - a de criar, de inovar dentro de si mesmo, de poder formar novas leis para os seus botões, esses que mandam só em si, esses que são livres de todas as perspectivas reais e irreais. Todos temos dentro de nós um espaço para poder fazer suposições do certo ou errado, todos temos a possibilidade de arcar novos caminhos, novas realidades. Eu sonho com isso todos os dias, durante todos os momentos em que mergulho dentro dos meus braços indolentes, dentro do som que me inala, dentro desse mim. Tudo o que classifico como sendo insensível se transforma num conjugado de rugas e de cores transparentes que, sem me conhecerem, conseguem alcançar o máximo do meu eu.

7 comentários:

  1. Quando cheguei aqui pensei em dizer-te «desculpa, mas não consigo ler textos grandes» mas afinal, afinal valeu bem a pena. Identifico-me muito com ele, e deixo sempre a minha marca nos outros.
    Ainda bem que gostaste :D *

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  2. Tens tanto para dar, Maria.
    Não deixes que te digam o contrário.

    Gostei do texto :)

    Beijocas ^^

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  3. Tens toda a razão. Adorei o texto. Sonho a cada nova palavra tua e no final tenho uma imagem perfeita.
    "Põe quanto és no mínimo que fazes" - Ricardo Reis

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  4. Hoje mal iniciei a minha leitura pelos blogs que habitualmente leio, começei pelo teu. e a curiosidade é tal que me atrevo a perguntar: qual a rasão pelo teu blog se chamar assim?
    Beijinho *

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  5. há comboios até estarreja :p*

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