disse um sim que durará para sempre e que, mesmo oculto, estará pendurado nas folhas que mandei trazer de Itália. as jarras, a cadeira onde te sentaste, o espelho que se partiu, tudo isso são pormenores ao lado das rosas que trinquei e dos ossos que vendi por ti, para puder tratar-me por mais um segundo. sinto que é doença o que trago, que não tenho as ferramentas necessárias para mandar construir o sonho dilacerado por cobras e lagartos despidos de vergonha. se me deixares apontar mais dois pontos nessa mão delicada prometo cantar-te as mais suaves canções e gritar-te as palavras mais fortes e seguras.