um simples baloiço

Estivemos à conversa longos minutos, onde lhe contei acerca da semana que passei na Noruega, das caminhadas que fiz e do sol que apanhei, até que me pediu que o acompanhasse às traseiras da casa – os baloiços. Acredito que com muito esforço, conseguiu renová-los. A ferrugem já não morava ali, foi comida pela cor que ele lhes ofereceu. Estavam laranjas, com umas riscas azuis e o pedaço de madeira onde nos sentamos agora era amarelo. Mesmo com os meus vinte anos feitos, a vontade de me sentar naquele grande brinquedo como uma criança era tanta que tive de o fazer. Puxei-o pelo seu frágil e esbranquiçado braço e pedi-lhe que me empurrasse como nos velhos tempos. só consegui sentir o vento. a brisa. a magia. o som.

13 comentários:

  1. esse vento, brisa, magia e som envolveu-te bastante tenho a dizer ;)
    mais um dos teus maravilhosos textos Maria.
    beijinho :*

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  2. hoje tambem andei de baloiço.. adoro!

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  3. estás sempre a voar. :D
    os teus textos são pura magia, as tuas imagens uma delícia.

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  4. Tens um maneira suave de escrever, é lindo.

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  5. Em relação ao texto vou abster-me de comentar. Está para variar fantástico, caramba.

    As primeiras partes dos meus texto vêm da minha cabeça. Aliás, grosso modo, são expressões ou frases que vou ouvindo aqui e ali e depois dando-lhe um toque pessoal emprego ali as frases/ideias de modo que tenham a ver com a filosofia do post.

    Beijinho,

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  6. e há sensação mais proxima de «voar» do que a de andar de baloiço?
    lindissimo *

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  7. No fim de semana passado também matei as saudades de andar de baloiço. :)

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  8. muito obrigado.
    por acaso tenho de concrodar contigo. geralmente acho, que não consgo me expressar adequadamente. mas fico feliz por as pessoas acharem que afinal, até consigo dizer alguma coisa (a)
    adorei o teu bloog. beijinho

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  9. consegui ver a cena toda - e a música ajudou tanto :')

    tocou-me e, portanto, adiciono-te.

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