- Pareces Fernando Pessoa. O teu problema é, exactamente como ele, não te encontrares. Se não sabes quem és, se não gostas da maneira como és e se mesmo quando tentas gostar tudo te parece confuso, significa que não sabes o que és, acho eu. Tenta seres tu, sem querer agradar a ninguém. Não penses no que os outros possam pensar nem sejas o que querem fazer de ti. Nota-se que és grande já, que já sabes tomar decisões, simplesmente não sabes quando as tomar. Se já não sabes o que é bom para ti não penses tanto.
- Como é que paro de pensar naquilo que os outros pensam ou acham de mim?
- Basta quereres, basta não ligares à sociedade materialista que temos, que só pensa no que dizemos ou como dizemos. Tens de ser tu, só tu. Aprendi isso há tão pouco tempo, em 18 anos só há um ano aprendi a agir assim. De que te serve fingires algo que não és? De que serve viveres para agradar aos outros? As únicas, únicas… Só as pessoas que gostam de ti realmente, que te aceitam como és, é que gostam de ti. Se agires conforme querem que tu ajas que estas aqui a fazer? És um pau mandado da sociedade? Tens de ser tu. Se não gostas do 'tu' então muda, mas por ti, não pelos outros.
- Estou farto de ouvir o mesmo, da mesma maneira. Eu preciso daquela maneira daquela palavra, daquela chave, daquela luz que brilhe que abra uma porta e que diga. TRUFAZ É isto e pronto. Não há mais.
- E já procuraste essa palavra?
- Já. Mas não sei qual é, nem sei como encontrá-la.
Às vezes há perguntas que só o tempo pode resolver. É preciso paciência até encontrar as soluções para coisas a que ninguém sabe responder, e essas são provadas com acções, com atitudes, com força de vontade. Só nós podemos conduzir essas respostas e nós é que temos de as transformar em gestos que possam oferecer felicidade a todos os dias para que acordamos.
- Como é que paro de pensar naquilo que os outros pensam ou acham de mim?
- Basta quereres, basta não ligares à sociedade materialista que temos, que só pensa no que dizemos ou como dizemos. Tens de ser tu, só tu. Aprendi isso há tão pouco tempo, em 18 anos só há um ano aprendi a agir assim. De que te serve fingires algo que não és? De que serve viveres para agradar aos outros? As únicas, únicas… Só as pessoas que gostam de ti realmente, que te aceitam como és, é que gostam de ti. Se agires conforme querem que tu ajas que estas aqui a fazer? És um pau mandado da sociedade? Tens de ser tu. Se não gostas do 'tu' então muda, mas por ti, não pelos outros.
- Estou farto de ouvir o mesmo, da mesma maneira. Eu preciso daquela maneira daquela palavra, daquela chave, daquela luz que brilhe que abra uma porta e que diga. TRUFAZ É isto e pronto. Não há mais.
- E já procuraste essa palavra?
- Já. Mas não sei qual é, nem sei como encontrá-la.
Às vezes há perguntas que só o tempo pode resolver. É preciso paciência até encontrar as soluções para coisas a que ninguém sabe responder, e essas são provadas com acções, com atitudes, com força de vontade. Só nós podemos conduzir essas respostas e nós é que temos de as transformar em gestos que possam oferecer felicidade a todos os dias para que acordamos.
gostei, particularmente, deste texto. Acho que a esta pergunta vais demorar um bom tempo até responder. :)
ResponderEliminarbeijinho
Embora gosto de referências a Pessoa, ele é, "apenas" o meu grande ídolo literário, não acho que tenha tido um problema em encontrar-se. Pelo contrário, encontrou-se bem demais; e não, isso não é mau. Os heterónimos serviram como campanheiros de espírito e não houve melhor para ele do que Alberto Caeiro. Teve foi a necessidade de extrevazar (não sei se a palavra existe) o quanto era.
ResponderEliminarMas, quanto ao resto, e como é habitual, espectacular.
Obrigado pelo comentário no meu blog.
ResponderEliminarAgora estou sem tempo mas terei todo o gosto em ler o que escreves por aqui.
Jónatas Luzia
"Tens de ser tu, só tu."
ResponderEliminarFaz as coisas á tua maneira, os verdadeiros estaram do teu lado a apoiar-te.
Um beijinho, Maria.
- E já procuraste essa palavra?
ResponderEliminar- Já. Mas não sei qual é, nem sei como encontrá-la.
procurar o paradeiro de algo tão revolucionario e necessário para nos tendermos a nós proprios é dífiçil, quando mais, quando é tal como tu dizes: algo que não se sabe bem ao certo o que é.
Gostei. Beijinho Maria Pessoa ;D
minha família é únida. mas não comigo, são todos. e eu sou 'aquela' que 'não faz parte', a excluída. meus amigos, são minha única força. são pouquíssimos mas bastam (talvez).
ResponderEliminarUm beijinho, Maria (: *
O melhor texto ate agora.
ResponderEliminarMaria as tuas palavras sao mágicas e fascinantes "."
referes-te a alguem ou só a um amigo imaginário?
ResponderEliminar(desculpa nao fazer as boas-vindas agradáveis de um comentário de blog, mas calhou assim)
responde no meu :)