Não me interessa o chão, o céu, o tempo ou a forma como me enxergam, tenho-te a ti. É como aquelas fitas de seda que se deixam voar por aí até encontrarem um ponto que lhes faz bem, que as agarra e amacia como nunca pensaram ser possível. A sensação é-lhes impossível de descrever, é uma coisa estranha que dá comichões às borboletas que se acham rainhas desse pedaço vermelho que carregamos ao peito. Venha aquela comichão, venha a chuva ou a saudade que mata, o tamanho cura tudo e o tempo encolhe, e tu? És gigante.

1 comentário:

  1. O que comentário que deixaste no meu blogue serviria muito bem para aqui, agora. A ver se nos aguentamos a escrever. :)

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