é uma incapacidade inata, explicar as coisas que não temos nas mãos, aquelas que vemos com os olhos, que cheiramos igualmente com o olhar. aquelas que, ainda nos trazendo más memórias, conseguem ser potentes à vista do nosso coração e fazer com que ele soe mais alto que aquele meloso abrigo. sente-se uma enorme marca no caminho confuso que é o regresso... nasce a vontade de cravar palavras nessas ruas regadas de ouro, cantá-las uma a uma, ouvir o hino de cada história gravada na parede e planear atalhos inconscientemente.
esse dia vai ser meu.