Jogam aos pares, acarinham-se umas às outras e jogam da mesma maneira, sempre de mãos dadas e sorrisos deixados. O caminho delas, por muito simples que pareça, é longo, muito muito longo. Mas nós, pessoas, não lhes damos o devido valor, preferimos enxota-las, deitá-las ao chão, sacudi-las do ombro e, por vezes, ainda dizemos que as odiamos. Se encararmos a realidade, vemos de quão longe vêm e o tanto que percorrem, o tanto que merecem ser ouvidas e observadas.
Por momentos, deixei-me embalar pela sua linguagem e forma de andar e acabei por me envolver nos seus passos, nas suas cores, na sua cumplicidade e companheirismo. Uma percorre um caminho, outra um diferente, mas quando se encontram, unem-se para correr em uníssono. Adquirem a cor do céu, o cheiro da lua, o andar de um pássaro e o som do vento. Se pudesse, agora, corria a seu lado e mergulhava com elas nesse mundo de comodidades e formas nunca antes experimentadas. Quando puder irei fazê-lo de novo, prometo.

4 comentários:

  1. Novas vivências no Porto, mas sempre com o mesmo olho atento à singularidade. Parabéns por manteres a tua poesia. :)

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  2. adoro o visual do blog :)

    o texto está bonito, "Por momentos, deixei-me embalar pela sua linguagem e forma de andar e acabei por me envolver nos seus passos, nas suas cores, na sua cumplicidade e companheirismo." adorei principalmente esta parte. bonitas palavras.

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  3. é um "sobre mim" muito real :D
    belo blog óh sóbria.
    beijinho*

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  4. Isso que vais fazer... eu também vou querer! =) *

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