Levemente adocicada.
É como se todos os problemas tivessem desaparecido. Estão lá, mas não os sinto nem os ouço! É maravilhoso o que a concentração faz comigo. Notas que cantam, é um ritmo viciante que muda aos poucos e que de repente se transforma em batimentos mais modestos, mas mais acelerados. Apetece-me chocolate, apetece-me mergulhar dentro do mar gelado, onde o corpo não se sente, a alma rói e os dedos dos pés socializam. Não me apetece voar, o meu coração só precisa de para pum pá para conseguir fluir sozinho, basta o movimento direita-esquerda para me conseguir concentrar e ser capaz de transbordar sorrisos sucessivos, gargalhadas fluorescentes! Tudo me atravessa e nada me ultrapassa. Tudo tenta arrasar mas só o toque mais simples o faz! Estou preocupada porque o meu corpo perdeu três vezes ,mas de que interessa o que o rodeia? Nada. A cada tempo reconheço aquela manhã que ainda agora voltou a começar. Passo a vida a fingir que, de certa forma, ela se repete.
E o ritmo aumenta..
Mas esqueci, e também não é suposto lembrar-me. Na segunda oportunidade fui mais alto, qualquer coisa que tinha de ver, vi. Tudo o que havia para ouvir o meu corpo saboreou. Tanta despesa, mas eu virei-me para o outro lado. Não vale a pena, deixei que o ritmo que conquistasse e voei. Não com asas, é outra maneira de voar, outra forma. Basta deixar-me levar.
É o efeito da música.
É como se todos os problemas tivessem desaparecido. Estão lá, mas não os sinto nem os ouço! É maravilhoso o que a concentração faz comigo. Notas que cantam, é um ritmo viciante que muda aos poucos e que de repente se transforma em batimentos mais modestos, mas mais acelerados. Apetece-me chocolate, apetece-me mergulhar dentro do mar gelado, onde o corpo não se sente, a alma rói e os dedos dos pés socializam. Não me apetece voar, o meu coração só precisa de para pum pá para conseguir fluir sozinho, basta o movimento direita-esquerda para me conseguir concentrar e ser capaz de transbordar sorrisos sucessivos, gargalhadas fluorescentes! Tudo me atravessa e nada me ultrapassa. Tudo tenta arrasar mas só o toque mais simples o faz! Estou preocupada porque o meu corpo perdeu três vezes ,mas de que interessa o que o rodeia? Nada. A cada tempo reconheço aquela manhã que ainda agora voltou a começar. Passo a vida a fingir que, de certa forma, ela se repete.
E o ritmo aumenta..
Mas esqueci, e também não é suposto lembrar-me. Na segunda oportunidade fui mais alto, qualquer coisa que tinha de ver, vi. Tudo o que havia para ouvir o meu corpo saboreou. Tanta despesa, mas eu virei-me para o outro lado. Não vale a pena, deixei que o ritmo que conquistasse e voei. Não com asas, é outra maneira de voar, outra forma. Basta deixar-me levar.
É o efeito da música.
Serão efeitos secundários da poesia?
"Tudo me atravessa e nada me ultrapassa."
ResponderEliminarSim, toda esta beleza, só podem ser efeitos secundários da poesia.
Desconhecia este teu lado tão inspirado.. Muito bem Maria :)
ResponderEliminarParece que estou a ler poemas de Fernando Pessoa. ^^ Gosto deste teu lado.
ResponderEliminarGostava de poder conseguir escrever como tu. Esta tua maneira de escrever.
"Escrita Criativa..." ='D